
Ventania rajou, sufocou com laçada forte - O que era, é
Do aperto, o esquecimento
Da dor, de esquecer, sem saber - pois há esquecido
De saber que sente que esqueceu o que ainda está guardado
Laços desatos, enovelados para guardar
O que é, foi
Para voar livre de nós
Para proteger o que vale ser lembrado
E seguir na cadência do vento
E numa virada de tempo,
Regresso em sentido contrário
Liberta em parafuso
E ser o que era, intacta
E recolher o que se foi, em lembranças
Olá, poetisa!
ResponderExcluirMuito bom o seu texto. O jogo de palavras veio bem a calhar, numa demonstração clara de seu entendimento de como "brincar" com o trocadilho sem dificuldades. Coisa de gente grande na literatura, rsrsrs!
Vamos a uma interconexão?
"Saudade é virada de vento, na varanda da alma" (Roque Pinho).
Abraço!